Posts

O Som das Torcidas #76 Rangers FC

Assine o Feed do Som das Torcidas!

Você pode ouvir o SDT assinando o RSS ou através do iTunes e do PlayerFM.

We will follow Rangers

Quando quatro jovens protestantes formaram uma equipe de futebol, em 1872, eles não tinham a dimensão de que os Gers tornariam-se o maior campeão escocês.

Com o surgimento do Celtic, em 1888, fundado por um padre irlandês, pouco a pouco a rivalidade vai ganhando corpo acentuando a divisão de Glasgow em dias de clássico.

O sectarismo dá o tom no Old Firm – como ficou conhecido o dérbi – e as arquibancadas de Ibrox manifestam lealdade à Rainha.

Conheça outras arquibancadas através do SDT

Acesse a página especial do podcast e visite também o site com a primeira temporada doSom das Torcidas em vídeo, numa turnê pelos estádios da capital paulista!

Posts Relacionados

Conexão Sudaca #85 De Cabeza

ASSINE O FEED DO CONEXÃO SUDACA

Através do RSS ou receba o podcast pelo Deezer, iTunesPlayerFM ou PocketCasts.

COLO COLO, LA ROJA, SOCIEDADES ANÔNIMAS

Convidamos o editor Daniel Campusano para apresentar a nova edição da revista De Cabeza, a ser lançada no final do mês. Também falamos sobre o atual momento do futebol chileno, da participação do Cacique na Copa Libertadores e do Superclásico deste final de semana.

Nossos pibes também receberam o amigo Guilherme Miranda, novo integrante da bancada, e apontaram os destaques de mais uma semana copeira.

No encerramento musical, um tema de Patricio Rey & Los Redonditos de Ricota que diz muito sobre os últimos acontecimentos no Brasil.

Posts Relacionados

Xadrez Verbal #40 Felipe Altschuller

ASSINE O FEED DO XADREZ VERBAL

Através do RSS ou receba o podcast através do Deezer, iTunesPlayer FM e PocketCasts.

ATENTADO EM ANCARA, ELEIÇÕES NA ALEMANHA E RETIRADA DAS TROPAS RUSSAS NA SÍRIA

Conversamos com o sargento Felipe Altschuller, do exército de Israel. Não entendeu? Ouça nosso papo, em que ele conta um pouco da sua história de vida, como foi para o Oriente Médio e suas perspectivas do atual clima de tensão, com uma dica cultural para a paz.

O programa segue com as eleições regionais na Alemanha e as derrotas do governo Merkel, com o tema dos refugiados no cerne do debate político. A falta de uma solução unificada europeia começa a explicitar seus efeitos nas eleições nacionais e o acordo com a Turquia avançou.

Finalmente, a retirada russa na Síria. “Retirada”, já que ela não é total. Suas razões e possíveis desdobramentos. Ainda na Síria, falamos sobre a questão curda e a relação com a violência na Turquia e o autoritarismo de Erdogan. No mais, um Menino Neymar com inglês folclórico.

SIGA O XADREZ VERBAL

Acompanhe as publicações do site através do FacebookTwitter e Youtube.

 

Posts Relacionados

Jovens Infelizes ou A Profecia do Apocalipse

por Lucas Borges, do Central Cine Brasil

Apagam-se as luzes, começa o dantesco espetáculo. Cortinas vermelhas aveludas harmonizam com uma jovem que geme e canta. Sentada em uma cadeira no centro do palco, de frente para a plateia, ela não tem braços nem pernas, suas vísceras e articulações estão à mostra em tonalidade mais podre do que o vívido colorado do tecido ao fundo. “Qual é sua utopia?”, pergunta ao público com voz perturbadoramente sedutora.

Somem as cores, o cenário é preto e branco. Cavaleiros do apocalipse estrondam seus cassetetes em armaduras negras, explodem bombas e repelem os estudantes que buscam a resposta cobrada pela musa dilacerada.

Do lado oposto da cena, nos perguntamos, “Qual é seu absurdo?”

‘Jovens Infelizes ou Um Homem que Grita Não É um Urso que Dança’ é um retrato documental revestido em poesia sambista e provocação iconoclasta das históricas manifestações de junho de 2013, no Brasil.

Thiago Mendonça e o elenco do filme são aquilo que vemos na tela. Os mesmos nomes, as mesmas crenças, a mesma militância dos personagens da trama. A herança da dramaturgia de Brecht está estampada nas reações, a paixão politicamente pasoliniana vibra na garganta, como se fosse preciso atuar. A violência ali registrada é real, o drama existiu. Amigos foram agredidos, foram presos ou morreram.

“Nosso enquadramento não é da janela, é da rua e não é das ruas da Vila Madalena”, já havia avisado Thiago em entrevista ao Central Cine Brasil, logo após vencer a Mostra de Tiradentes de 2016.

As câmeras do diretor caem no asfalto sujo de São Paulo para mostrar os clichês esquizofrênicos da Paulicéia. A classe média higienista amarra o negro pobre na Avenida Paulista em paus de arara do século XXI, tampa o nariz para o brasileiro enquanto anseia ser Nova York. Não gostam de gente, gostam do indivíduo, ao contrário do que prega um dos heróis da trupe de ‘Jovens Infelizes’

Fanáticos religiosos profanam a alma como se não houvesse amanhã e se “escandalizam” com os prazeres da carne.

‘Jovens Infelizes’ é retrato nu e cru do que para alguns é indigerível e para outros é cotidiano doentiamente comum. E o longa também se propõe a profetizar os tempos vindouros pós junho 2013.

Convenhamos, os sintomas já estavam lá. O estado violento sob a benção cínica do líder que decreta, “Quem não reagiu está vivo”. “Amém”, assente a massa bovinamente racista/egoísta.

Nesta quinta-feira, 17 de março, antes da exibição da abertura da Mostra Tiradentes/SP, no Cinasesc, Thiago e o elenco do filme subiram ao palco para lamentar o sucesso premonitório de sua obra. A poucos metros da sala da Rua Augusta, os ditos cidadãos de bem ocupavam de tapete vermelho a Paulista de tão disputados prazeres dominicais e lutas operárias, filé mignon na boquinha servido pelos magnatas da Fiesp, massagens relaxantes oferecidas pela PM e o apoio de Carecas Nazi, todos transloucados pelo vazamento do diálogo entre a presidente mulher burra e o analfabeto nordestino feio sem dedo – não importaram o que disseram, cadeia! -, inventores da corrupção.

“Qual é seu absurdo?”

Nem a mais maluca das ficções pode superar a realidade. Imaginasse a equipe de ‘Jovens’ que, neste interim, alunos do segundo grau enfrentariam a última pá de cal no túmulo da educação pública ocupando escolas para serem retirados a tapas na cara pelos jagunços da direita – “Amém”, louvam outra vez os hipócritas da moralidade – e o longa transpiraria ainda mais radicalismo e indignação em forma de beleza cinematográfica.

*Aqui o manifesto apresentado pela equipe do filme antes da exibição: http://zagaiaemrevista.com.br/contra-o-fascismo/

Posts Relacionados

Contra ruindade, nem a calculadora salva

Dizia um técnico meu na infância, o Valdo, na várzea mirim de São Bernardo: time bom não faz conta. Eram os primeiros tempos em que os resultados dos campeonatos eram postados na internet, e eu, adolescente ansioso, passava a segunda-feira no F5 para descobrir o resultado de Jabaquara x Mauaense, Vivaldi x Osasco.

Para com isso, time bom não faz conta. Quando começa a pensar no jogo dos outros, é que não fez a própria parte, e aí não faz diferença.

Palmeiras e São Paulo conseguiram até aqui na Libertadores façanhas das boas e dão poucos sinais de que conseguirão, nos jogos restantes, uma arrancada rumo à segunda fase da competição internacional. Esqueça os simuladores, torcedor. Secar, no caso desses dois, nem adianta, já que a dupla tem feito menos que o mínimo ao não conseguir se impor em casa, além de deixar escapar a vitória contra os mais fracos do grupo, mesmo fora, em jogos abertos e mais do que acessíveis.

A situação do Palmeiras é mais complicada: restam dois jogos e perder para o Central em Rosário na próxima jornada significa eliminação antecipada e um fim melancólico, abraçado no limbo, contra o River Plate na rodada final. Se vencer – o que seria um ponto fora da curva a esse momento, visto que no confronto de ida contra os argentinos o time brasileiro ganhou, mas não viu a bola por todo o segundo tempo -, faz da rodada final uma página em branco onde o outro resultado do grupo e o saldo de gols interferem diretamente. Matematicamente, a coisa ainda é nebulosa: duas vitórias por 1 a 0 podem não adiantar, ao tempo que empatar com o Central e vencer o River, de repente, seja suficiente. Na bola, a tendência é a Libertadores terminar já na rodada cinco.

O São Paulo, três jogos restantes, se classifica se marcar os nove pontos. Por inércia, deve vencer o Trujillanos – mais fraco do grupo e que levou 4 a 0 do River em casa, ainda que o São Paulo tenha conseguido só empatar na Venezuela -, e aí recebe o River Plate e visita o Strongest. Com o returno todo a ser jogado, são muitas as combinações possíveis, mas não há outro panorama que não seja vencer as duas no Morumbi e ir para uma final na altitude boliviana.

Ainda é meio de março, mas palmeirenses e são-paulinos já lamentam os vacilos que podem custar o planejamento para a temporada. Sim, é fato que uma eliminação precoce na Libertadores para times deste tamanho significam, muitas vezes, desmanche no elenco, troca de comando, clima interno mais que prejudicado. Mas alguém vai achar um motivo para dizer que, ao menos, entrariam mais focados no Brasileiro. É, não dá para fazer conta, Valdo, quando não se faz a própria parte.

Posts Relacionados

Posts Relacionados

Futebol Urgente #104

Assine o Futebol Urgente!

Para não perder mais nenhum podcast, assine o feed do Futebol Urgente, que também está disponível para iTunes, PlayerFM, Deezer e Pocketcasts.

Fla-Flu no Pacaembu!

Fernando Toro lá, laiá laiá, laiá… Na falta de um show de calouros, nosso herói chicoteia o estabelecido em mais um Futebol Urgente aqui na casa que você conhece e visita e confia.

Na pauta, o Fla-Flu no Pacaembu, o novo uniforme da seleção, a cartilha entre torcidas organizadas na Bulgária, mais recordes para Neymar, jogador batendo em diretor corneta em La Plata, faixa polêmica no Corinthians e mais isso e aquilo e tal e coisa.

Tá no ar!

 

Posts Relacionados

Qué se vayan todos!

Um dos aspectos mais interessantes da Copa Libertadores é o intercâmbio cultural. Imagine outra situação na qual uma delegação formada majoritariamente por brasileiros, dois argentinos, um uruguaio e um chileno visitaria o interior da Venezuela, entre o lago Maracaibo e a Cordilheira dos Andes. Jogadores perfilados, prontos para execução do Hino Nacional, quando de repente a primeira estrofe passa de “Ouviram do Ipiranga” para “Oíd, mortales, el grito sagrado”. Apenas Edgardo Bauza e Ricardo Centurión teriam condições de seguir cantando, visto que a composição de Francisco Manuel da Silva e versos de Joaquim Osório Duque Estrada foi substituída pela Canción Patriótica.

https://www.youtube.com/watch?v=zLFhH_RgOh4

Antes do apito inicial, os hispano hablantes do plantel do São Paulo devem ter atentado para a enorme inscrição atrás do gol defendido inicialmente por Dênis: EL CEMENTERIO DE LOS GRANDES e esta foi a toada dos primeiros 45 minutos, nos quais os visitantes pareciam estar caminhando para a cova. A pressão da gente AURI MARRÓN nem se comparava à da estreia, quando o atual campeão River Plate pouco criou no 1º Tempo, mas mesmo assim os tricolores não se encontravam.

A péssima sequência de resultados – apesar do ponto importante trazido de Buenos Aires – explica a péssima forma em que o São Paulo chegou à Valera, e o gol de Rúben Rojas exemplifica isso. O camisa 19 se antecipou à Diego Lugano e subiu sozinho, aproveitando o cruzamento de Manuel Granado (que contou com a marcação frouxa de Eugenio Mena), para cabecear no canto oposto de Dênis.

Mi único héroe en este lío? [Divulgação / saopaulofc.net]
Mi único héroe en este lío? [Divulgação / saopaulofc.net]
A resposta veio logo na sequência, em bola alçada por Thiago Mendes – que tinha criado a única chance concreta até então, ao tirar tinta da trave de Héctor Pérez – para PH Ganso que dominou rápido e chutou sem chances para o goleiro adversário. E foi só!

Na volta do intervalo, Dênis quase repetiu a péssima jornada da semana passada, saindo mal para cortar um cruzamento e pagando geral após a conclusão errada de Rojas, mostrando a liderança frágil que o atual capitão exerce sobre os demais companheiros.

Um par de chutes à distância e uma cabeçada de Bruno foi o máximo que o São Paulo conseguiu até Carlinhos ser derrubado na área por Granados e o árbitro colombiano Wilson Lamouroux apontou para a marca da cal.

O camisa 10 assumiu a responsabilidade e a cobrança explodiu no travessão. Foi a terceira penalidade desperdiçada pelos comandados do Patón em quatro oportunidades.

A partir daí era cada um por si e nenhuma das três substituições surtiram efeito: Caramelo foi razoavelmente melhor do que Bruno, Rogério foi um pouco mais incisivo do que Centurión e o afobado Kelvin mal criou no lugar Carlinhos.

E quase que Los Guerreros de la Montaña ganham seu primeiro jogo pela Libertadores, se não fosse a chance incrível desperdiçada pelo colombiano James Cabezas em contra-ataque aos 43 minutos. Já o minuto 47 é sintomático para avaliar o caráter deste bando que vestiu a camisa tricolor; passes sem compromisso e pouca movimentação. Fosse uma partida de handebol o árbitro teria que penalizar os tricolores por JOGO PASSIVO. E esta falta de atitude pode custar a classificação à próxima fase, algo que não ocorre desde 1987, quando a América ainda não havia sido pintada de vermelho, preto e branco.

Faz 5 meses que Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo FC, mas o clube segue sem comando dentro e fora de campo. Só me resta um grito, mescla da melodia eternizada por Benito di Paula com a fúria das calles (ou arquibancadas), que ecoa pelo continente em tempos de crise.

PS: apesar do título, este texto não é sobre política. Mas, estou lado a lado com o compa corintiano!

Posts Relacionados

Vermelho 13

Por Kadj Oman

Foi um dia conturbado, é fato. Pra mim e pra República – pro Corinthians não.

Pra mim porque teve jornada dupla de trabalho. Pra República porque, bem, grampearam uma conversa da presidenta com o ex-presidente, agora ministro da Casa Civil pra não ser preso, de forma que o noticiário só falou disso e teve gente na rua de novo – com direito a agressão e espancamento de mulheres na avenida Paulista.

Diante disso tudo, confesso que o jogo era uma coisa menor no meu horizonte, de forma que até esqueci do começo dele. Fui me lembrar já eram 6 do primeiro tempo, e o Corinthians já tinha metido uma bola na trave. O primeiro tempo vi no canal fechado, apesar da superstição dizer pra não fazer isso – semana passada, foi o narrador falar que o Corinthians não tomava gol e o Corinthians tomou gol, foi perguntar até quando aguentaria com 2 homens a menos que tomamos a virada. E nos 39 minutos restantes foi praticamente ataque contra defesa, aquele time vermelho que parecia um pouco o Inter, um pouco o PSG, mas era o Cerro Porteño quase não chegou perto do gol. O Corinthians sim, e quando Fagner fez borbulhas de amor pela direita e cruzou, Bruno Henrique chutou torto e Lucca, sempre ele, mandou pras redes.

Pouco antes do intervalo mudei pra Globo. Sim, confesso, eu deliberadamente escolhi ver um jogo de futebol na Globo por saber que poderiam haver flashes do que estava acontecendo pelo país. Porque, você lembra, grampearam a presidenta, cara, e quase invadiram a porra do Congresso – teve bomba e tudo, e confesso que, se não fiquei feliz, foi quase satisfatório ver coxinha tomando bomba na cara pra variar um pouco.

Você que é coxinha deve estar me achando petista nesse momento. Olha o título do texto, olha o último parágrafo. Mas não é isso, cara. O PT que se foda. Quero saber do Corinthians, mas também quero saber do meu futuro, e um golpe apoiado pela mídia como esse, onde, lembrando, as pessoas acham OK espancar mulheres (se você não viu o vídeo no primeiro parágrafo, veja agora) e acham nada demais pedir intervenção militar em pleno 2016 me preocupa pra caralho. E me coloca do outro lado, porque com quem espanca mulher e curte milico eu não ando junto nem fodendo.

Mas e essa porra de título, camarada? Calma.

Acontece que enquanto isso, em Itaquera, o jogo continuava praticamente ataque contra defesa, e o Corinthians dominava completamente – melhor jogo do ano, certeza, mesmo que eu não tenha visto todos. E de tanto passar perto de matar o jogo, Lucca, seeeempre ele, cruzou e Mareco, quase Marreco, o cara do time de camisa vermelha que carrega o número 13, meteu a cabeça de qualquer jeito na bola e mandou ela no ângulo. Um puta golaço contra.

No dia de ontem, não dava, mesmo, pra não fazer analogia com o que acontece no país. Gol contra do cara de vermelho. Número 13. Reflitam.

E aí o Cerro fingiu que dava pra tentar algo ainda, o Corinthians tentou aumentar o placar sem muito esforço, e o jogo acabou 2 a 0 mesmo.

https://www.youtube.com/watch?v=7QknRJV7Ehc

O que seria sensacional, Corinthians líder dessa porra de grupo de novo, não fosse num dia em que vazaram um áudio da presidenta e espacaram mulher na avenida Paulista.

Os historiadores do século XXII tão muito fodidos pra explicar que merda é essa que a gente tá vivendo.

Eternamente em vossos corações.

Posts Relacionados

Histórias para contar aos filhos

confianca

Quando se assiste a um filme cujo protagonista é um boxeador, se espera que ele comece empolgado com os treinos, leve uma surra de perder o rumo de casa logo na estreia, passe mais tempo nas cordas que sobre os tornozelos e, num último ponto de virada, tire forças dum sonho de criança, de uma memória com o pai, de um retrato com o sorriso da mãe, e vence, soca o rival e entra para a história feito aqueles causos que de tanto que duvida chega a acreditar, meio Senna ganhando a corrida só com a sexta marcha, ou o Confiança vencendo o Flamengo na noite de véspera de aniversário de Aracaju.

O Confiança, atual bicampeão do Sergipe porém das piores campanhas e já eliminado na Copa do Nordeste, começou o jogo da noite de abertura da Copa do Brasil tão mal, mas tão mal, que chegou a parecer estar construindo o personagem. Em oito minutos, Caíque deixou o braço e cortou o supercílio de Guerrero, e Elielton, faixa de capitão no braço, que já havia também dado uma chegada no peruano, desta vez encarnou o kickboxing e encheu o pé no rosto de Ederson – vermelho direto e escândalo em rede nacional.

Aí começou o festival de chances perdidas pelo Flamengo, total posse de bola, já planejando o segundo gol, o da eliminação, antes do primeiro. Emerson deu por cima do goleiro e raspou a trave, Ederson limpou na entrada da área e parou no goleiro, Wallace também tocou de cabeça para a defesa de Rafael Sandes, Guerrero viu o toque ser tirado em cima da linha, o próprio lateral Lucas Rocha quase marcou contra, Arão mandou por cima, Cirino tentou de canhota, o bandeirinha errou uma linha ou outra. “Hoje a bola não quis entrar”, estão falando até agora, na reprise da subida para o ônibus.

https://www.youtube.com/watch?v=QWRqoTHqwcc

A noite já beirava o show do Wesley Safadão, astro maior da capital sergipana nesta madrugada de aniversário, e o repórter já anunciava que a renda de R$1 milhão era de muito valia para a folha de pagamento de R$150 mil do Confiança. E eram 34 minutos quando um contra-ataque filho único encontrou Everton para dominar, soltar o pé de perna esquerda e fazer história: 1 a 0. Se antes do jogo foram homenageados os atletas que defenderam o Gigante Operário no único encontro com o enorme rubro-negro carioca, uma derrota no Maracanã nos anos 1970, os de agora, ao vivo, em HD e diante de 15 mil torcedores no Batistão, têm ainda sequência marcada. É ver se no episódio Volta Redonda, o segundo, o Rocky vence no final.

Posts Relacionados

Baião de Dois #08 Contas

ASSINE O FEED DO BAIÃO DE DOIS

Através do RSS ou receba o podcast com sotaque nordestino através do DeezeriTunesPlayerFM ou Pocketcast.

Calculadora na mão

 A oitava edição do Baião de Dois tirou a calculadora do bolso e começou a fazer as contas para saber quais times passarão para as quartas de final da Copa do Nordeste. Maurício Targino e Gil Luiz Mendes, do estúdio, e Tharcys Michel, direto do Recife, comentaram também o valor mínimo para ingressos estabelecido pela CBF e a possível volta do Náutico para o estádio dos Aflitos.

Petkovic, Clemer e Léo Moura, ex-flamenguistas, hoje estão no futebol nordestino, os dois primeiros como treinadores, o lateral direito moicano, com 37anos, vai jogar a Série A pelo Santa Cruz. Vão dar certo? Dê play e escute a opinião da equipe.

Posts Relacionados

Fronteiras Invisíveis do Futebol #08 Coreia(s)

Assine o feed do Fronteiras!

Através do RSS. O programa também está disponível para DeezeriTunes, PlayerFM, e Pocketcast.

Chollima vs Taegeuk

Visitamos uma fronteira bem visível em 2016, mas que, durante muito tempo, não existiu. Estamos falando da península coreana, hoje dividida entre a República Democrática da Coreia, ao norte, e a República da Coreia, ao sul. Os primeiros reinos, as relações com a China e a formação da Coreia moderna, em 1392, com o reino de Joseon. Invasões japonesas e guerras que culminam na anexação da Coreia pelo império japonês em 1910.

Após a Segunda Guerra Mundial, temos a Guerra da Coreia e a divisão atual, com o futebol ilustrando as diferenças entre os dois países e seus regimes econômicos. As participações das seleções em torneios internacionais, entretanto, também exemplifica o senso de comunidade que existe entre nortistas e sulistas em uma torcida coletiva, em meio ao conturbado processo de reunificação.

SIGA O XADREZ VERBAL

Acompanhe as publicações do site através do FacebookTwitter e Youtube.

Posts Relacionados